domingo, 3 de abril de 2011

San Gimignano, uma aventura

Dizem que quando um pombo faz cocô em você é sinal de boa sorte.

Ontem, nossas vizinhas croatas nos chamaram para fazer um passeio de bicicleta pela manhã em uma cidadesinha perto de Siena. Às 10h30 deveriamos estar na Piazza Gramisc para pegar o ônibus e encontrar os outros croatas.

O pessoal chegou bem atrasado e nós (dua brasileiras, duas croatas e um israelense) já estávamos meio putos de ter tido que acordar cedo e ficar esperando. Depois, descobrimos que o tal passeio de bicilcleta seria dentro de Siena. Acontece que Siena não é uma cidade para se andar de bicicleta uma vez que é cheia de subida e descida. Desistimos do passeio e para não perder tempo, resolvemos ir para San Gimignano.

San Gimigniano é uma cidade pequena que fica a 40km de Siena. Um dia é o suficiente para conhecer a cidade toda. As pessoas vão para ver a arquitetura, conhecer as torres, ver obras de arte sacra, tomar sorvete, beber vinho... Escher esteve por lá.

Depois do almoço, fomos tomar sorvete. Na saída da sorveteria, senti alguma coisa cair na minha cabeça. Ok. Um pombo cagou em mim! Foi nesse momento que as coisas começaram a ficar estranhas.

O ônibus de volta para Siena passaria as 17h10. Parada de ônibus lotada. Dentre as pessoas, um sujeito que fumava uma cigarro atrás do outro freneticamente COMENDO O FILTRO. Ok, contanto que esse doido não entre no mesmo ônibus que a gente... O ônibus chegou e todas as 500 pessoas na parada quiseram entrar, inclusive o doido.

Ônibus lotado e eu e Nayara planejando nossa fuga caso algo desse errado, uma vez que estávamos em pé ao lado da porta. Acontece que o ônibus não ia para Siena, mas para Poggibonsi. O porquê dessa escala eu realmente não sei. 2h horas de espera, todos com fome e cansados e nada do ônibus aparecer. Finalmente um homem que trabalhava na estação foi nos avisar que tinha acontecido um acidente na estrada e o ônibus se atrasaria, mas já estava chegando. Como bom italiano, virou as costas e foi embora sem dar mais explicações. Dizendo apenas um: “É...” no sentindo de: “vocês se deram muito mal e o problema não é meu!”. Para nosso divertimento, duas garotas de 12 anos começaram a brigar no meio da gangue de pirras, ao estilo Jenny from the block. Esperamos mais 40 minutos até que finalmente decidimos pegar o trem. Chegamos em San Miniato, o bairro em que moramos, 20h50. 10 minutos antes do RU fechar. Para nossa alegria, conseguimos comer depois de um dia muito intenso.

4 comentários:

  1. Minha branca amada filha, para ver cenários tão lindos assim, em até "surfaria" sobre o ônibus. Aí é o 'velho mundo", onde tudo é história e arte. O que importa são os italianos do passado, que fizeram coisas tão belas e as preservaram. No fim, até acho que os italianos não devem ser tão maus quanto as "brasileiras" dizem. Só pessoas muito artísticas são capazes de valorizar a arte. E não há como falar em arte sem incluir os italianos, não é mesmo? Curta muito, filhinha amada, e se emocione com o que vê. Bjs da Minhó

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  2. E não se esqueça de fazer as fotografias que lhe pedi, lembra-se (para decorar nosso lar)?

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  3. Não, os italianos do presente não estão muito afim de preservas a história do passado, só alguns, claro, mas o resto que mais é saber de sexo, drogas e rock'n roll. Deixa estar. Quando vc vier aqui, verá com seus próprios olhos...

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  4. é, vc n ta nem um pko fudida fia... mt lindo issoae

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