domingo, 6 de março de 2011

Clima de Carnaval

Eu devo ser a pessoa menos carnavalesca desse país. 
Isso deve ter alguma relação com a minha infância. Até os meus sete anos eu morei no Rio de Janeiro e meus pais simplesmente amam carnaval e desfilavam em escolas de samba e saiam em blocos de rua e me fantasiavam de índia (a índia loira de olhos verdes e de cara amarrada era super convincente), de marinheira, de odalisca e tudo que tinham direito. Me levavam pro buteco que eles frequentavam, um pé sujo que até hoje abafa no carnval de Copacabana. E eu, claro, ia contrariada pois naquele bar fedorento não vendia refrigerante e eu tinha que esperar a boa vontade de algum adulto amigo embriagada ir até o outro lado da rua comprar um coca-cola comigo. Sendo que a lanchonete fornecedora de refris fechava num horário decente, mas o bar não. E nenhum dos farreiros papais estavam preocupados com a sede dos seus pequeninos fantasiados que se uniam brincando com confetes e serpentinas no meio da rua.
Nos dias de hoje, eu não faço questão nenhuma de curtir o carnaval. E esse ano em especial resolvi apenas me fantasiar de designer trabalhadora e colocar os freelas em prática.
Enquanto a Branca se diverte no carnaval italiano, eu trabalho em casa, ouvindo música e vendo meu cachorro reinando na preguiça. A única coisa carnavalesca que fiz foi pintar as unhas com um esmalte abusado de brilhoso. Sabe? Desculpa pra usar um esmalte 3D que tava guardando na caixinha (entenda mega-caixa) de esmaltes.
 Caso alguém tenha gostado e queira copiar, a receita é essa:


Hits roxo 680 por baixo, Ultimate 3D da Top Beauty e finalizei com a divindade da Sally Hansen, o Insta-Dri. 
Bom carnaval pra quem curte. Bom descanso pra quem curte. Bom trabalho pra quem trabalha.

2 comentários: